Os 10 locais mais assustadores do Japão


Muitos japoneses acreditam que todos os seres humanos têm uma alma ou espírito chamado Reikon. Mas também possuem uma crença elaborada em fantasmas a que dão o nome de yurei (almas penadas), que podem ter várias classificações e descrições, como por exemplo serem espíritos de crianças, idosos, mães ou mesmo almas vingativas.

Se uma pessoa morre de forma súbita ou violenta, o Reikon transforma-se num yurei, que pode, então, atravessar a ponte de volta ao mundo físico. O yurei tende a permanecer perto de onde morreu e geralmente aparece entre as 2h e as 3h da manhã.

A maioria destes fantasmas japoneses estão associados a zonas militares ou habitações onde foram cometidos crimes. Deixamos aqui alguns dos locais mais assustadores do Japão.

10. Mansão Himuro

De acordo com uma lenda urbana, nos arredores da cidade de Tóquio encontra-se um dos locais mais assombrados de todo o Japão. O local exacto da Mansão Himuro (ou Mansão Himikyru, como às vezes é conhecida) é desconhecido, mas a lenda localiza a mansão numa região pedregosa logo após os limites da capital japonesa.

É dito que a mansão pertenceu a um dos mais cruéis assassinos da história moderna japonesa e serviu de inspiração para o jogo Fatal Frame.

09. Templo Amida-ji

Fica situado no estreito de Shimonoseki, é o local de uma assombração lendária. Diz-se que o Biwa Hoshi Hoichi, um residente do templo, é visitado todas as noites por um fantasma de um samurai morto.

Esta lenda ficou imortalizada nos famosos contos Kwaidan: Histórias e Estudos de coisas estranhas de Lafcadio Hearn e que mais tarde foi adaptado para o grande ecrã pelas mãos do realizador Masaki Kobayashi.

 

08. Hiroshima

O Memorial da Paz na cidade de Hiroshima é também um local assombrado segundo alguns japoneses. Aqui é costume ouvir-se imensos fenómenos auditivos como gritos de pessoas em desespero e há quem diga que também é perceptível o som da bomba atómica.

Muito foi escrito em reportagens e romances sobre Hiroshima anos após o bombardeamento. Mas também é sabido que muitas pessoas preferem manter segredo sobre as coisas que encontram e ouvem no seu dia-a-dia.

 

07. O portão do meio em Ikego, Yokohama

 

O portão marca o lugar onde ficava um campo de concentração da Segunda Guerra Mundial. Aqui, milhares de chineses e coreanos foram obrigados a trabalhar para depois serem mortos pelo exército imperial japonês. Hoje ele serve como uma base militar dos E.U.A. Há cinco incineradores no local e três portas que o separam da comunidade japonesa.

No portão, os guardas de patrulha relatam ouvir vozes e passos, e descrevem a sensação de estar sendo observados por olhos invisíveis. Uma visão recorrente refere-se a um soldado japonês da II Guerra Mundial em um uniforme castanho, sem pernas, flutuando entre as portas do meio e a de trás. Estes incidentes são parte de um retrato muito maior, pois existem muito mais pontos assombrados no Japão. A maioria, mas não todos, datam da época da II Guerra Mundial.

 

06. Campo Hansen-Portão nº 3, Okinawa, Japão
Depois do escurecer, um soldado cansado, com sangue por todo o corpo, e um cigarro na mão, pergunta ao sentinela no portão: “Tem fogo?” O sentinela diz que sim, e logo que o cigarro é aceso, o soldado desaparece. Logo na estrada abaixo teria ocorrido em tempos remotos uma batalha de samurais. Dizem que durante a noite ouvem-se os gemidos dos guerreiros feridos. Podemos acreditar ou não, mas o que é certo é que o portão nº 3 do Campo Hansen está fechado por causa destes relatos assustadores. E nenhum japonês se atreve a passar por lá durante a noite.

05. Mansão Akasaka, Tóquio
Muitas pessoas afirmam terem visto espectros ao lado das suas camas, névoa branca a sair pelas condutas de ar e mudanças bruscas de temperatura nos quartos. Alguns relatam a sensação de alguém acariciando as suas cabeças enquanto dormiam, e uma pessoa chegou mesmo a afirmar que foi arrastada da sua cama para o outro lado da sala. Marcas de arranhões nas costas no dia seguinte, corroboraram a sua história.

04. Quartel 1687, quarto 301, Iwakuni
Há alguns anos atrás, um marinheiro bêbado cometeu suicídio no quarto. Ele partiu um espelho num ataque de fúria e cortou os pulsos com um dos pedaços partidos. Desde então, tem havido relatos de outros soldados que se encontravam no quarto e que quando olham no espelho, vêem o marinheiro morto atrás de si. E como era de se esperar, alguns dos que viram esta imagem tiveram o mesmo fim do primeiro.

 

03. Hospital de Campo, Kanagawa

 

Localizado na base militar chamada Sagami General Depot, este hospital tem sido palco de vários acontecimentos inexplicáveis. O prédio é pouco utilizado, mas os controlos de segurança nocturna revelam janelas levantadas e portas que haviam sido previamente trancadas, abertas. Muitos dos policias militares que patrulham o edifício relataram ouvir alguém ou alguma coisa. Como um bom lugar assustador, este local também já foi fonte de inspiração alguns filmes japoneses de terror.

02. Base Naval de Atsugi, Japão

Localizada a duas horas ao sul de Tóquio, a Base Naval Atsugi tem um passado secreto, que inclui o facto de ter sido a Base dos aviões U-2 da CIA, e abrigou o U-2 que voaram sobre a Rússia pilotado por Gary Powers na década de 1960. Em 1957, Lee Harvey Oswald, o assassino de John F. Kennedy, estava estacionado em Atsugi como operador de radar da Marinha. É dito que o espírito de um jovem passeia sem rumo de sala em sala assombrando a base naval. Acredita-se que ele é o fantasma de um jovem marinheiro que foi morto num acidente de carro na década de 1960.

Localizado do outro lado da base naval, o hangar está sobre um mais antigo que era usado pelos pilotos Kamikaze do Japão imperial. Aqui, muitos pilotos mataram-se com a técnica seppuku depois da rendição final do Japão para as forças aliadas. Diz-se que as portas batem e olhos vermelhos fantasmagóricos flutuam pela base…

 

01. Floresta Aokigahara

Esta floresta situada próxima do Monte Fuji é sem dúvida o local mais bizarro de todo o Japão e provavelmente o local mais assustador de todo o mundo. Não se sabe ao certo o número de pessoas que já cometeram suicídio nesta floresta mas é certo que os valores ascendem perto de um milhar de pessoas. As autoridades colocaram placas com mensagens de incentivo para que as pessoas não ponham o fim à sua vida.

A Floresta Aokigahara tem um clima tão pesado que os japoneses não deixam as crianças aproximarem-se do local. Casos de desaparecimentos são comuns naquela região e são raros aqueles que são solucionados. Melhor que não arriscar é ficar longe desse agradável com a natureza.

Para quem decidir viajar até ao Japão e decidir visitar estes locais aconselhamos a que não o façam sozinhos… tenham medo, muito medo…

Aokigahara: A floresta do suicídio
Antes de começarem a ler, avisamos que este artigo contém imagens que pode ferir a susceptibilidade dos leitores.

Na base nordeste do Monte Fuji fica a floresta de Aokigahara, também conhecida como Mar das árvores ou Jukai. É uma floresta velha com uma enorme densidade de árvores que bloqueiam o vento, e não existe vida selvagem. A floresta é conhecida também por ser estranhamente silenciosa e assombrada por muitas lendas de youkais (lit. demônio, espírito, ou monstro), e que confere a esta região uma reputação sinistra. Mas o que tornou ainda mais sinistro e conhecida esta floresta foi/é um acontecimento mórbido.

No século XIX, foi um período de grandes dificuldades no Japão, Aokigahara foi um dos lugares onde as famílias mais pobres abandonavam crianças e idosos para reduzir seus gastos (período no qual o Japão passou por grandes dificuldades devido a crises sociais e desastres naturais). Já no século XX, a partir dos anos 50, as mortes continuavam mas agora eram as pessoas por vontade própria que vinham para a floresta para cometer suicídio. Nos anos 70, o problema ganhou atenção nacional devido ao aumento de casos, então o governo japonês passou a organizar buscas anuais na floresta.

Em 2002, foram encontrados 78 corpos, superando o ano de 1998, que até então era o ano recorde, com 73 corpos. Em 2003, o número chegou a 100, quando deixou de ser divulgado pelo governo na tentativa de diminuir a relação da floresta com o suicídio, outras referências de entidades não ligadas ao governo e dados informais continuaram a existir. Em 2004, 108 pessoas mataram-se na floresta. Em 2010, 247 tentaram suicídio, mas apenas 54 completaram o acto. Em média, são encontrados 100 corpos por ano, alguns em avançado estado de putrefacção ou até mesmo somente seus esqueletos.

 

Estudos também repararam que a maior taxa destes suicídios são praticados no mês de Março, por ser o fim do ano fiscal no país. Outra das explicações para este local ser o preferido para os japoneses se suicidarem é o livro publicado em 1960, “Kuroi Jukai” (em português, O Negro Mar de Árvores) do autor Seicho Matsumoto que termina com um dos personagens entrando na floresta para morrer.

Como uma “última tentativa de impedir os suicidas”, as autoridades espalharam placas pela floresta com a seguinte mensagem em japonês e inglês desencorajando o acto: “Um momento, por favor. A vida é um dom precioso que os seus pais lhe deram. Não guarde seus problemas só para si. Procure ajuda”. Apesar dos avisos, não se tem a informação se esta acção teve algum efeito, no entanto, desde os anos 70 que existe um pequeno exército formado por policiais, voluntários e jornalistas que procuram pelos corpos na floresta.

 

A floresta Aokigahara é provavelmente o lugar por excelência para um japonês colocar termo à vida. A taxa de suicído no Japão é uma das mais altas do mundo e o país não mostra nenhum sinal para diminuir, apesar das medidas do governo para desencorajar este acto. Estatísticas revelam que este é o segundo local do mundo onde se comentem suicidios. O primeiro lugar fica para a Ponte Golden Gate, em São Francisco (Estados Unidos).

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